ACRE

Liberdade de Criação, Cultura na Revolução

O Grupo Acre, em Agosto de 1974, surpreendia pela manhã os habitantes das cidades de Lisboa e Porto, pintando, durante a noite, as ruas e passeios com padrões abstractos. Até a Torre dos Clérigos foi alvo desta liberdade de criar. Em cima fica uma fotografia de uma das suas acções.
in http://graodeareia-attac.weblog.com.pt/arquivo/095082.html



Acção Grupro Acre, Rua do Carmo, Lisboa, Agosto de 1974


No que diz respeito às actividades de grupo, a década de 70, marcada pelo ambiente de festa e utopia próprio do contexto socio-político, assiste a uma série de projectos colectivos e à formação de grupos que partilham algun objectivos artísticos e sociais, nomeadamente o cruzamento das várias disciplinas (com reminiscências do Fluxus), a recusa de academismos e a intervenção social e política. Neste contexto surge o Grupo Acre, em 1974, or Clara Menéres, Lima de Carvalho e Alfredo Queiroz Ribeiro, com actividades como pintar o pavimento da Rua Augusta, ou a distribuição de diplomas de artista - ao jeito de Piero Manzoni - na Galeria Opinião.

Alexandre Melo in MELO, Alexandre – Arte e Artistas em Portugal. Lisboa: Instituto Camões, Círculo de Leitores, 2007.
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